Meninas do Sollys eram crianças no último Mundial

Neste domingo (12), o Sollys/Osasco toma o avião no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, para o Qatar, onde disputa a partir de quarta-feira (15) o Mundial de Clubes. Trata-se apenas da quarta edição da competição, que foi realizada pela última vez em 1994.

Meninas do Sollys disputam o Mundial nesta quarta-feira

Curiosamente, a última edição teve como palco o ginásio José Liberatti, casa do Sollys. Na ocasião, a equipe campeã foi o Leite Moça, cujo patrocinador é o mesmo das laranjas. E a seleção brasileira tinha acabado de conquistar a prata no Mundial, mesma situação deste ano. 

A maioria das jogadoras do Sollys nem lembra daquele torneio. Também não é para menos. Camila Brait, por exemplo, tinha apenas seis anos e sequer sonhava em ser jogadora de vôlei. Situação não muito diferente de Jaqueline, Adenízia, Thaísa, Sassá e Natália.

"Nossa, eu morava em Uberlândia ainda. Faz muito tempo isso", brincou a líbero do Sollys/Osasco. "Vixi, eu só lembro que estava jogando basquete e vôlei, porque eu gostava dos dois", fez um esforço de memória a ponteira Jaqueline, que começou a praticar esporte no Sport Club Recife.

Luizomar de Moura já era grandinho e estava começando a carreira de técnico no São Caetano na época. Sem imaginar que hoje estaria disputando um Mundial de Clubes, o comandante do Sollys/Osasco lembra de ter visto pela TV alguns jogos da última edição. Uma cena, porém, marcou Luizomar.

"Lembro de uma cena muito engraçada. Um fã brasileiro invadiu a quadra para agarrar a levantadora russa (Gratcheva), que na época era uma das grandes musas. Ele a abraçou, ela ficou assustada", comentou Luizomar. "E hoje, com muito orgulho, tenho essa oportunidade de disputar um Mundial de Clubes", completou.

Fonte: Saque Viagem